UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Faculdade de Ciências de Saúde
Curso de medicina ano propedêutico
Aula 2-
método de estudo da BCM
Docente: Joana Januário, Mestranda
TÓPICOS DA AULA
•
Conceito de Microscopia e de Microscópio
• Microscópio simples e Microscópio
composto
•
Breve
Historial da Microscopia:
•
Microscópio de Luz ou Fotónico –
Conceito e exemplos
•
Microscópio
Electrónico – Conceito e exemplos
•
Constituintes de um Microscópio Óptico e
respectivas funções
•
Princípio de Funcionamento de um
Microscópio Óptico
•
Unidades de tamanho empregues em
microscopia • Poder de
resolução & limite de resolução
•
Características das objectivas e Código
das cores
•
Principais Componentes do microscópio
electrónico deTransmissão
•
Técnicas de Preparação de Material para
Análise ao Microscópio: (Fixação, Desidratação, Diafanização, Impregnação,
Microtomia e coloração.
•
Corantes ácidos, Corantes básicos e
corantes neutros
•
Evolução da Teoria Celular – Breve
historial
MÉTODOS DE ESTUDO DA
BIOLOGIA CELULAR
De um modo geral as células são
estruturas minúsculas e invisíveis ao olho humano, por isso, a sua existência
foi desconhecida até à invenção do microscópio.
MICROSCOPIA -
Ciência que estuda os métodos, técnicas e as aplicações em que se usa o Microscópio
para observação de objetos, seres biológicos e estruturas com dimensões
inferiores não visualizados à vista desarmada.
Microscópio Principal
instrumento da Biologia Celular e Histologia. É um instrumento utilizado para
ampliar, observar e analisar elementos, estruturas e seres biológicos muito
pequenos, dificilmente visíveis ou invisíveis a vista desarmada.
Microscópio = pequeno + observar
Microscópio
simples ou Lupa – apenas possui uma lente ou um sistema de lentes
centradas;
Microscópio composto – Para além do
condensador, possui dois sistemas de lentes centradas: ocular e objectiva, para
produzir uma imagem ampliada
O Microscópio
é o Principal instrumento da Biologia Celular
Historia da microscopia
Não se sabe exactamente quem
inventou o primeiro microscópio já que desde séculos A.C. pedaços
de vidros já eram utilizados como lentes. Em 1885 foi encontrada uma lupa de
quartzo nas ruínas do palácio do rei
Senaqueribe (708-681 a.C.)
Microscópio
simples ou Lupa
• -Instrumento
óptico de ampliação mais simples que existe.
•
Dotado de uma única lente ou um sistema
de lentes centradas
•
Fornece uma imagem, virtual, direita e
maior que o objeto real.
•
Limitado
pela qualidade da lente
Galileu Galilei
(1564-1642)
Galileu Galilei– Físico e astrónomo
responsável pela invenção do telescópio, usando um tubo e duas lentes convexas.
Foi a primeira pessoa a aplicar o
telescópio ao estudo dos céus. Descobriu vários fenómenos e corpos celestes
imperceptíveis a olho nu.
Em (1564-1642) ,
Galileu desenvolveu o microscópio por si utilizado para descrever o olho
complexo de um insecto, bem como para descrever a textura das folhas.
O primeiro????
O
primeiro microscópio óptico composto – séc. XVI
Hans Janssen e Zacharias Janssen
(1595), holandêses, fabricantes de óculos - construíram o primeiro microscópio
óptico composto com capacidade de aumentar até 9x.
Um simples tubo com lentes em cada uma das extremidades
Hans e Zacharias
Janssen não utilizaram sua invenção para fins científicos
Robert Hooke (1635-1703)
Em 1635, Hooke fabricou um microscópio
óptico composto mais aperfeiçoado relativamente ao dos irmãos Jansen.
Realizou várias observações
microscópicas de insetos, plumas de aves e escamas de peixes, entre outras.
foi uma importante personalidade
do meio científico do século XVII. Escreveu o livro “Micrographia”, onde fez
algumas descrições fisiológicas de corpos diminutos com o auxílio de aparelhos
por si fabricados.
Robert Hooke
(1635-1703)
Sua grande descoberta ocorreu em 1665 quando examinou pedaço de cortiça e comprovou que este tinha perfurações muito pequenas delimitadas por paredes, as quais deu o nome de célula.
Microscópio composto de Hooke (tinha um poder ampliador
de 30 vezes) e esquema da secção de cortiça observada
Antonie van Leeuwenhoek - 1632 - 1723)
Foi um comerciante de tecidos, cientista
e construtor de microscópios .
A sua perícia no polimento de lentes
permitiu-lhe construir um microscópio óptico simples constituído
por uma lente biconvexa e com um poder ampliação de mais de 100 x.
Antonie
van Leeuwenhoek 1632- 1723:
Microscópio simples
Em 1674,
Leeuwenhoek fez descobertas significativas, foi um pioneiro na observação e
descrição de algumas espécies microscópicas.
Água
Microrganismos,
estagnada,
Hemácias
sangue e
Espermatozoides
esperma
Embriões
plantas
Robert
Brown, botânico escocês (1773-
1858)
Em 1833, R. Brown estudou células
vegetais e constatou que a grande maioria tinha uma estrutura interna esférica,
a que chamou de núcleo e reconheceu esta estrutura como sendo o componente fundamental das células.
Mathias Schleiden & Theodor Schwann
O botânico Mathias Schleiden (1804-1881)
(concluiu que todas as plantas são constituídas de células)
O zoólogo Theodor Schwan (1810-1882),
(concluiu que todos os animais são constituídos de células)
Em 1839 Matthias Schleiden e
Theodor Schwann propõem as bases da teoria celular e afirmam "todo o ser vivo é
formado por células".
1857: Rudolph Kölliker (1817-1905)
identificou as mitocôndrias.
1877: Carl Zeiss na Alemanha produz a primeira objectiva objetiva de imersão.
1879: Walther Flemming (1843-1905)
descreveu a divisão celular e o comportamento dos cromossomas durante a mitose
nas celulas animais.
1881: Retzius e outros histologistas
desenvolvem novos métodos de coloração para
microscopia.
1882: Koch usou corantes de anilina para
corar microoorganismos e identificou a bactéria causadora da tuberculose.
1898: Camillo Golgi, foi o primeiro a identificar o
complexo de Golgi utilizando coloração de prata.
1938: Zernicke inventa o microscópio de contraste de fase
que permitiu observar com detalhes células vivas não coradas pela primeira vez
.
1941: Coons usa corantes fluoorescentes acoplados a
anticorpos para detectar antígenos celulares.
vide mais detalhes:
Grandes Temas em Biologia, Volume 1
- Módulo 1 de Francisco Esteves at all.
Classificação dos Microscópios compostos em
função do princípio de iluminação que utiliza
Microscópio de Luz ou Fotónico:
O responsável
pela formação e transmissão de imagem é a luz (natural ou artificial).
Microscópio
Electrónico – utiliza um feixe de electrões para produzir imagens
ampliadas.
1) Microscópio De luz (ML) EX.
Ø óptico
(comum) / convencional.
Ø Contraste
de fase
Ø Polarização
Ø Fluorescência
Ø Confocal
2) Microscópio Electrónico (ME) EX.
Ø
Microscópio
eletrônico de transmissão (MET)
Ø
Microscópio
eletrônico de varredura (MEV)
Os modelos microscópicos variam na forma
e no desenho
Microscópico monocular microscópicos
binoculares
Constituintes
de um Microscópio Óptico composto
Composição mecânica de um microscópio óptico
composto
Pé ou base – Constitui a
base de suporte de todos os elementos do microscópio. Coluna ou Braço - Serve
de suporte à platina e ao revólver, ajuda tambem no transporte do aparelho.
Mesa ou Platina - Onde
se fixa a lâmina a ser observada, possui uma janela por onde passam os raios
luminosos.
Tubo ou canhão - Serve de suporte ao sistema ocular.
Revólver - Serve de suporte às objectivas e permite a sua
mudança.
Parafuso Macrométrico Permite
deslocamentos verticas e de maior amplitude a platina, focalização grosseira.
Parafuso
Micrométrico- Permite deslocamentos verticais e de menor amplitude
a platina, focalização fina.
charriot –
permite movimentar a lâmina no plano horizontal
Constituintes ópticos de um microscópio óptico
O
componente óptico consiste em 3 sistemas de lentes: (Condensador, Objetivas e
Oculares)
Condensador - Conjunto
de duas ou mais lentes convergentes que condensam orientam e espalham
regularmente a luz emitida pela fonte luminosa sobre o campo de visão do
microscópio.
Objetivas- Parte do sistema
óptico onde se forma a imagem primaria e ampliada do objecto em observação. A
ampliação pode ser de: 10x, 40x, 50x, 90x ou 100x.
Oculares - Sistema de
lentes que permitem ampliar a imagem fornecida pelas objetivas. A ocular
funciona como uma lupa e forma uma imagem virtual final.
Constituintes ópticos de um microscópio óptico
Objetivas de imersão - são objectivas de maior aumento em que
se utiliza óleo de imersão para aproveitar toda a abertura numérica da lente.
Diafragma -colocado abaixo
do condensador, regula a intensidade da luz que incide na preparação. lâmpada ou espelho- ( fonte luminosa)
Detalhes:
JUNQUEIRA,
L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica –
texto e atlas. 12ª ed. pág. 4
Princípio de Funcionamento do Microscópio
Óptico composto
-
A emissão da luz é feita de baixo para
cima
-
Uma lâmpada ou espelho trazem a luz da
parte inferior do microscópio e esta atravessa o condensador. O condensador
projecta o cone de luz sobre a amostra (também designada espécime) que esta
sendo examinada no Microscópio. Após atravessar a amostra, esse feixe luminoso,
penetra a objectiva. A objectiva projecta uma imagem aumentada para a ocular
que novamente a amplia. Por fim, a imagem fornecida pela ocular pode ser
percebida pela retina.
No caso de imagens projetadas na retina,
a ampliação total é calculada multiplicando-se o aumento da objectiva pelo
aumento da ocular.
Detalhes:
JUNQUEIRA,
L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica –
texto e atlas. 12ª ed. – pág. 4
Princípio de Funcionamento de um
Microscópio Óptico composto
A imagem final observada será
ampliada, virtual e invertida do objecto.
Unidades de tamanho
normalmente empregues em microscopia
1 µm (micrómetro) = 10-6 m
1nm (nanómetro) = 10-9 m
1Å (angstrom) = 10-10m
1 µm = 1mm / 1000
1 µ m = 1000 nm 1mm = 1000 µ m
1cm = 10 mm
|
- O limite de resolução do olho humano é em torno de 100
µm.
- O melhor microscópio óptico possui limite de resolução de
0,25 µm. - O m. electrónico possui limite de resolução de 0,0002 µm
Dimensões celulares e subcelulares
Poder de resolução & limite de resolução
• Poder de resolução de um microscópio é a
capacidade que um sistema óptico tem de:
– Separar detalhes
–
Produzir imagens separadas de partículas
muito próximas
Na prática o Poder de resolução é
expresso pelo limite de resolução, que é a menor distancia que deve existir entre
dois pontos para que eles apareçam individualizados.
O que determina a riqueza de detalhes da imagem é o
limite de resolução de um sistema óptico.
O melhor
microscópio é aquele que tem maior poder de resolução, e não o seu poder de
ampliar o tamanho dos objectos.
Limite de Resolução (LR)
O limite e resolução é directamente proporcional ao
comprimento de onda e inversamente proporcional a abertura numérica.
Características
das objectivas de um MOC.
Estrutura
Uma lente objectiva é formada por lentes múltiplas dentro
em um cilindro de metal, chamado barril objectivo.
Ampliação
Um MOC tem
normalmente três ou quatro objectivas -- 4X, 10X, 40X e 100X …..
A ampliação total dada ao microscópio é igual ao produto
da ampliação da objetiva pela ampliação da ocular.
Características
das objectivas – cont.
Por ex. para a objectiva - 40x
•
160 ou 170 = indica em milímetros o
comprimento do tubo óptico
•
0,17
= espessura da preparação com lamela
•
40
X = ampliação da objectiva
•
Código de cor
Exemplos de Microscópios de luz mais
utilizados:
Para alem do M. (óptico (comum) /
convencional.
Ø Contraste de fase
Ø Fluorescência
Ø Confocal
Ø Polarização
Microscopia
de contraste de fase
A microscopia de contraste de fase é baseada no facto de
que a luz muda sua velocidade ao atravessar estruturas celulares e
extracelulares que tenham índices de refracção diferentes.
Com base nas mudanças no índice de refracção produz-se
imagens de alto contraste e permite a observação de amostras sem coloração prévia.
O m.c.f usa um
sistema de lentes que produz imagens visíveis de objetos quase transparentes e,
é empregado em especial para o estudo de células vivas e cultivadas, cujo
crescimento e a divisão mitótica podem ser facilmente seguidas sem o emprego de corantes.
microscopia de fluorescência (utiliza radiação UV ou luz de mercúrio)
Quando algumas substâncias são
irradiadas por luz de certo comprimento de onda, elas emitem luz com um
comprimento de onda mais longo. Este fenômeno é a fluorescência.
Algumas estruturas encontradas
nas células fixam corantes fluorescentes e, quando são irradiadas com luz
ultravioleta emitem luz na porção visível de espectro, fazendo com que as
substancias fluorescentes apareçam brilhantes.
O DNA e RNA, CLOROFILA) são exemplos de
substâncias capazes de fixar substâncias (corantes) fluorescentes.
Aplicações
/ microscopia de fluorescência
Tarefa: Substancia larga usada como corante
fluorescente:
microscópio confocal – utiliza raios laser
•
O microscópio confocal funciona
associado a sistemas computadorizados de grande capacidade de análise de
imagem.
•
Permite visualizar imagens de vários
planos do mesmo objecto (espécime). Deste modo, possibilita a criação de imagens tridimensionais.
•
Funciona com raios
laser que visualizam um único plano de cada vez, de modo a não haver sobreposição
de imagens
Microscópio electrónico
O primeiro microscópio electrónico foi construído em
1931/1932 por Ernst Ruska e colaboradores. Este aparelho possui um poder
resolutivo muito maior, contribuiu para o avanço da biologia celular e
molecular, continuando assim o conhecimento iniciado por Hooke.
No microscópio electrónico a luz é
substituída por um feixe de electrões que se propaga no vácuo. Este microscópio
não utiliza lentes ópticos (de vidro), mas lentes magnéticas, do que resulta
uma ampliação e um poder de resolução muito maior.
Principais Componentes do microscópio electrónico
Transmissão
O trajecto dos electrões ocorre de cima para baixo As lentes são
electromagnéticas
Uma fonte de alta tensão fornece energia para deslocar os
electrões do cátodo para o ânodo.
O condensador (condensa) e direcciona os electrões num
trajecto linear para a amostra.
A lente objectiva recebe os electrões, forma-se uma
imagem ampliada do objecto, a qual é projectada nas outras lentes que por sua
vez ampliam a imagem ainda mais.
Por fim, a lente projectora emite a imagem final
para um detector, que pode ser uma placa fotográfica ou tela fluorescente para
que esta seja perceptível pela retina do olho humano.
Imagem resultante = em preto e branco
Tarefa: procurar imagem - JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO,
J. Histologia
Básica –12ª ed. – pág. 7
Comparacao entre microscópio MOC e MET
Característica
|
Microscópio óptico composto
|
Microscópio eletrónico de Transmissão
|
Portátil
|
Sim
|
Não
|
Aumento
|
2.500X
|
500.000X
|
Tamanho mínimo observável
|
120nm
|
1nm
|
Fotografia
|
Preto,
branco e colorido
|
Preto e
branco
|
Observação ao vivo
|
Sim
|
Não
|
TÉCNICAS
DE PREPARAÇÃO DE MATERIAL PARA ANÁLISE
AO MICROSCÓPIO
Além do uso de microscópio, o desenvolvimento da BCM
esteve directamente relacionado com o desenvolvimento de técnicas de Preparação
de material para análise ao microscópio.
A preparação de lâminas histológicas permanentes - é o
método mais utilizado.
A preparação de lâminas histológicas segue os seguintes
passos:
colecta, fixação,
desidratação, diafanização, impregnação, microtomia, colagem do corte à lâmina,
coloração e montagem.
Preparação de material para análise ao microscópio
1- Colecta e Fixação –
Preserva a morfologia e composição do tecido
utilizando-se calor, frio ou produtos químicos chamados de fixadores,
Ex: o aldeído glutárico.
Função → impedir a autólise ou degradação bacteriana do material biológico a ser analisado.
2-
Desidratação
Desidratação - Retirada da água presente nos tecidos
através de sucessivos banhos em uma Bateria de álcool etanol
(70%80%-90%-100%).→ o tempo vai depender do material e do material de inclusão.
3 - Diafanização
clarifica o material, tornando-o translúcido.
Substituição do etanol por líquido miscível (geralmente xilol).
4-Impregnação
inclusão ou embebição - proporciona
uma consistência rígida a amostra.
Os agentes de impregnação: parafina derretida (habitualmente
para a M/óptica) ou resina sintética para (M/ electrónica).
5-Microtomia
No final da
impregnação, obtém-se um bloco com tecido no seu interior, que é cortado com o
uso do micrótomo em um processo chamado de microtomia.
O Micrótomo - corta finas fatias do tecido (1 a 10µm de espessura).
Tarefa: O que é um criostato?
6-Colagem
7-coloração
Coloração para Microscopia Óptica
A maioria dos tecidos em cortes histológicos são
incolores e transparentes. A coloração torna evidentes os vários componentes
dos tecidos e das células.
Normalmente são utilizados corantes hidrossolúveis, sendo
necessário, deste modo, a remoção da parafina da peça que foi preparada nas
etapas descritas anteriormente e que permanece na lâmina de vidro.
coloração
Existem muitos tipos de corantes, mas na sua maioria se
comportam como ácido ou base.
•
Corantes ácidos – coram estruturas celulares acidófilas, Ex: de Corantes ácidos
Eosina, orange G, fucsina ácida, Ácido Periódico Schiff
(PAS)……
•
Corantes básicos - coram estruturas celulares basófilas, Ex de Corantes básicos:
Azul de Metileno, Azul de Toluidina, Hematoxilina,
Orceína, lugol, violeta de genciana ….
• os CORANTES NEUTROS - Tingir
estruturas que não revelam acidofilia nem basofilia. Ex: Vermelho neutro.
coloração
Componentes
celulares basofilos
Components
celulares acidofilos
-
Núcleo → Ac. Nucleicos ( DNA e
-
mitocondrias, granulos de
RNA)
secreção, proteínas
-
Citoplasma → glicoproteínas citoplasmaticas, e colageno
acidas, carboidratos e glicosaminas.
Hematoxilina / Eosina (HE) - Coloração frequentemente utilizada
A hematoxilina é uma base, cora em azul ou
violeta o núcleo e outras estrut. ácidas como porções do citoplasma ricas em
RNA e matriz da cartilagem hialina.
A eosina é um ácido que cora o citoplasma e o
colágeno em cor de rosa.
Evolução da Teoria Celular
Matthias Jakob Schleiden e Theodor Schwann – os
fundadores da Teoria Celular
Em 1837 o botânico Schleiden estudou diversas amostras de
plantase e, foi o primeiro a reconhecer que todas as plantas eram formadas a
partir de microunidades ou células.
Em 1939, o zoologista Theodore
Schwann estendeu essa ideia para os animais.
Epara dowload desta aula clica: m 1839 Schleiden e Schwann promoveram as noções da
célula como a unidade básica do organismo e de que cada célula individual
contém todas as características essenciais à vida.
Evolução da Teoria Celular
Robert Remak (1815-1865), alemão afirma
que as células surgem por divisão celular, começando pela divisão dos núcleos.
Rudolf Virchow, alemão, fundador da
patologia celular. Em 1845 demonstrou que a teoria celular se aplica tanto aos
tecidos doentes quanto aos saudáveis. Ou seja, que as células doentes derivam
das células sadias de tecidos normais.
Na década de 1850, Robert Remak e Rudolf Virchow,
declararam que a células se originavam de outras células pré-existentes. Estas
premissas, aceitas pela comunidade científica da época, fortaleceram a Teoria celular formulada por Schleiden
e Schwann .
A
Teoria celular se sustenta em três grandes pilares:
1°) Todos os seres vivos são
formados por células e por estruturas que elas produzem: unidades morfológicas
dos seres vivos;
2°) Todas as reações
metabólicas ocorrem ao nível celular: é através da célula que toda a energia
necessária para o funcionamento do organismo é obtida, convertida, armazenada e
aplicada.
3°) Toda célula origina-se de outra pré-existente, da
reprodução celular.
FIM
metodos de estudo da biologia celular e molecular
Reviewed by Celso Rui
on
abril 12, 2020
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